sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Olá pessoal,

Cerca de 84% dos executivos brasileiros não estão sastisfeitos com o seu trabalho. Esse levantamento foi realizado com 1200 executivos em todo o Brasil pela Puc- Minas e pela Fundação Dom Cabral de Belo Horizonte.


Este tipo de comportamento ao meu ver está em todos os setores da economia, público e privado, o pessoal que vai fazer a diferença vão ser aqueles que conseguirem agregar valores ao seu trabalho, fazer a diferença e se destacar no mercado, isto vai garantir o sucesso profissional.

No livro de Carlos Alberto Júlio (A arte da estratégia - editora Campus) , Alexandre Mathias, da ESPM do Rio de Janeiro, propõe dividir os clientes em quatro tipos:

-Apóstolo (satisfeito e fiel; gosta do produto, do serviço e das pessoas da empresa)
- Refém (insatisfeito mas fiel, porque não vê outra opção)
- Mercenário (satisfeito mas infiel, pois se guia principalemente por preço)
- Terrorista (insatisfeito e infiel; critica a empresa para todo mundo). Segundo Mathias, a empresa deve dirigir seus esforços ao apóstolo, para retê-lo, e ao terrorista, para que não arranhe a imagem do negócio. Uma ótima dica de leitura.

Um grande abraço,

Sérgio Ricardo Guerra
2P Administração - CEFET/MG

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Olá turma,

Deixo uma dica de um ótimo livro que acabei de ler nestas férias: Jesus, o maior líder que já existiu de Laurie Beth Jones. O livro dispensa comentários, excelente texto e que conta os princípios de liderança de Cristo aplicados ao trabalho, podendo ser também aplicado em nossa vida cotidiana.

Abraço e uma boa leitura,

Sérgio Guerra
2P Administração

Obama a esperança dos brasileiros nos EUA

Barack Obama é o novo presidente eleito dos Estados Unidos. Este é um momento histórico no qual pela primeira vez uma pessoa de descendência negra é eleita ao cargo mais alto do governo americano.
A vitória de Obama foi abrangente, conquistando não só os estados que têm tendências democratas, mas também vários estados que historicamente votam por republicanos.
Cerca de um milhão de latinos votaram nesta eleição, e 66% deles votaram para o Obama. O candidato republicano John McCain é a favor de reformas imigratórias favoráveis aos latinos, e por isso ainda conseguiu conquistar 32% dos votos dos latinos. Mas Obama também acredita na necessidade de reformas imigratórias, e o partido dele tem sido mais simpatizante com as causas dos imigrantes. Além disso, muitos latinos estão preocupados com a economia americana que está em recessão, e eles acreditam que Obama tem as melhores propostas para melhorar as condições econômicas da classe média.
Em sua campanha, Obama prometeu reduzir os impostos da classe média. Para quem ganha menos de 200.000 dólares por ano espera-se uma redução na taxa do imposto de renda. Ele prometeu ainda que quem ganha até 250.000 dólares por ano não terá nehum aumento no imposto. Mas os ricos, que ele define como quem ganha acima de 250.000 dólares por ano, com certeza terão um aumento em suas taxas de imposto. Porém, devido à atual situação crítica da economia americana, alguns economistas acreditam que o aumento do imposto de renda das pessoas da classe alta não virá imediatamente.
O novo presidente só toma posse no dia 20 de Janeiro de 2009. Porém ele já está recebendo informações diárias pertinentes à exerção de sua função como presidente. Além disso, Obama está bastante ocupado preparando e escolhendo a equipe que lhe auxiliará durante o seu governo.
A maioria dos brasileiros nos Estados Unidos parece estar contente com o resultado da eleição. Existe a esperança de que Obama irá trazer mudanças positivas, incluindo reformas imigratórias, seguro médico universal, redução da taxa de impostos da classe média, e um política exterior mais amigável.
O jornada de Obama não será fácil. O país se encontra em uma das piores crises financeiras em várias décadas, e as mudanças necessárias para mudar este cenário não terão um efeito imediato. Muitas pessoas podem perder a paciência e a esperança de que o governo Obama possa realmente melhorar a situação se os resultados demorarem para chegar. Além da crise econômica, Obama precisa ainda enfrentar os desafios da guerra no Iraque e no Afeganistão, e a constante preocupação com os potenciais ataques terroristas.
A vitória de Obama foi acima de tudo uma repudiação do governo de George Bush, que recebeu uma das mais baixas aprovações do povo americano de toda a história do país. A grande maioria dos americanos, e também dos brasileiros que residem aqui, acreditam que o país estava seguindo o caminho errrado, e que as coisas estavam piorando para o país.
Hoje existe uma esperança de que os Estados Unidos voltarão a ser um país admirado pelo mundo afora. Para nós brasileiros nos Estados Unidos, a vitória de Obama significa acima de tudo que qualquer um, indiferente de sua raça ou país de origem, pode alcançar seus sonhos no país das oportunidades.
Obs: Momento Mundo

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A crise como guerra


RIO DE JANEIRO - No discurso de fim de ano, Gordon Brown pediu aos ingleses um esforço de guerra para enfrentar a crise.Lula, por seu lado, pediu que os brasileiros continuassem comprando, com responsabilidade. Ressalva para evitar a euforia.

Mesmo assim são reações distintas diante de uma mesma crise. Explicam-se pelo distinto impacto nos dois países. Para ficarmos na metáfora bélica de Brown, basta lembrar que Londres sofreu mais que o Rio durante a 2ª Guerra. Na crise, bancos e instituições financeira entraram em colapso na Inglaterra, o que não aconteceu no Brasil.

Há, no entanto, um ponto em comum. Brown e Lula defendem investimentos públicos para dinamizar a economia e manter e, se possível, ampliar a oferta de empregos. Isso, na Inglaterra, valeu um aumento da popularidade dos trabalhistas, reconciliando o partido com grande parte de seu eleitorado.O esforço britânico é mais complexo. Deve ser articulado com a adaptação às mudanças climáticas. A Inglaterra é um dos raros países que cresceram reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.Obama encarna, de certa forma, esse encontro de Keynes com a ecologia. Nova política energética, abertura de milhares de empregos verdes. Além disso, promete um nível mais alto de ética na política e abertura para a participação, via internet.Será que todas essas tendências acabam dando nas praias brasileiras em 2010? Impulsionar a economia, via estado, já é disposição de Lula. Mas os candidatos à Presidência estão calados. Temem pedradas prematuras.As campanhas aqui são mais curtas que nos EUA. O silêncio prolongado dificulta a mobilização. Queremos mesmo tirar o processo eleitoral do conforto das poltronas diante da TV? Basta seguir comprando ou podemos fazer mais?Feliz 2009.