quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Emprego Novo

Por: Antonio Flávio Pacini

A dinâmica do mundo moderno tem obrigado as pessoas a reverem suas posturas com muito mais freqüência. Nas décadas de 70, 80 e até 90, estabilidade era sinônimo de qualidade. Hoje, o tempo médio de permanência de um profissional numa empresa, pelo menos em uma mesma área, é de dois a três anos. Agora, a estagnação, sim, é vista como um problema. Logo, saber lidar com novos ambientes, novas pessoas e culturas diferentes é muito importante para a evolução da carreira.

Mudar de emprego sempre requer adaptação e alguns cuidados são fundamentais. Pense sempre que tudo o que é novidade atrai a atenção, e neste caso a novidade é você. As pessoas vão querer saber de onde você veio, qual é sua experiência e muitas vezes vão criar rótulos a seu respeito, com base nas primeiras impressões que você causar. Por isso, nos primeiros dias, talvez meses, todo cuidado é pouco.
Um ambiente novo deve ser mapeado, compreendido e aos poucos as relações políticas, os valores, a cultura em si, vão sendo apropriados pelo novo colaborador. Dessa forma, o processo de integração ocorre sem muitos desgastes.

Muitas pessoas procuram “causar uma boa impressão” imediatamente. Isso é excelente quando acontece naturalmente e prova que o processo seletivo foi bom para ambos os lados. Entretanto, ninguém sustenta por muito tempo um modelo que não é real. Se, por qualquer razão, o novo contratado quiser criar um “modelo perfeito”, a situação tende a gerar problemas. Todos nós já vimos, por exemplo, pessoas que chegaram com grandes promessas de resultados, ou mostrando-se muito comunicativas e amistosas com todos e depois não conseguiram sustentar a imagem. Ou, pior, aqueles que ficam contando vantagens do seu passado glorioso, que logo dá margem para a célebre pergunta: Se lá era tão interessante, por que veio para cá?
Mesmo que você seja excelente no que faz e realmente tenha “história para contar”, deixe que o tempo e suas ações se encarreguem de mostrar quem você é. As oportunidades aparecerão e tudo o que você precisará fazer é colocar em prática a imagem que corresponde ao que você quer criar.

DICAS PRINCIPAIS

Não tire conclusões precipitadas – Pessoas, sistemas e processos devem ser entendidos antes de julgados
Nem tudo que está sendo feito é ruim, nem tudo que parece certo é realmente adequado. Dedique-se para conhecer a relação de poder e responsabilidades na empresa e colabore na medida em que puder.
Ouça mais do que fale. Atenção especial a toda e qualquer comunicação, principalmente as formais.
Cuidado com suas palavras. As pessoas estão ávidas para saber como você pensa e assim conclusões precipitadas podem lhe causar problemas. Cuidado especial com os e-mails.
Seja proativo e comprometa-se
Entenda seu papel, procure colaborar em todas as oportunidades e mostre resultados positivos.
Seja modesto e busque o equilíbrio
Resultados que você acredita poder realizar, grandeza de suas realizações e contatos que você tenha devem ser apresentados com cautela. Evite competir demasiadamente e criar um ambiente hostil. Mantenha as relações em harmonia. Se perceber alguém mais agressivo, não deixe de se proteger, mas evite o confronto, se possível.

A melhor forma de você ganhar o respeito de seus novos colegas, chefes e da própria organização é firmar-se naquilo que é realmente verdadeiro em você. Crie sua imagem a partir de seus resultados e principalmente pela sua conduta. Dessa forma, logo você terá lastros para ela e não estará sujeito a rótulos baseados nas impressões das pessoas.


2 comentários:

Prof.ª Fernanda Machado Freitas disse...

Legal, moçada!
Ah...
Meu nome no cabeçalho Fernanda Machado Freitas

Diário do Administrador disse...

"Ei pessoal muito legal a iniciativa da turma de começar desde o primeiro período a trabalhar com a divulgação de textos, feiras e projetos.
Bons administradores estão sempre atentos a dinamica do mercado e são bastante dedicados em seus projetos. espero que vocês continuem assim durante todo o curso. "

pessoal,esse comentario foi feito por Isabel Mendes Pinheiro.